28 junho 2014

Mods Desbloqueáveis em Slender: The Eight Pages v0.9.7


Muitos não estão cientes dos extras de Slender: The eight Pages, dessa forma, abaixo estarão mods e opções de iluminação desbloqueáveis na versão 0.9.7 jogo. Estes mods podem ser encontrados em outras versões, porém diferentes. Em seguida, instruções de como desbloqueá-los.


Marble Hornets Mode



MH Mode veio a partir da versão 0.9.5, onde se deveria completar o jogo com sucesso para desbloqueá-lo. Neste mod o jogo começa e termina como uma entrada casual de Marble Hornets. Quando a partida começa, pode-se notar uma curta barra de estática na parte superior e inferior da tela. Ou seja, removendo o som e considerando todo texto que aparece no início, ao usar o Marble Hornets Mode o jogo sugere que sua jogatina seja realmente um vídeo gravado.


Daytime Mode



Daytime Mode foi lançado na versão 0.9.4 junto de $20 Mode (que atualmente foi removido por causa de direito autorais). Para desbloquear esse modo o jogador deve completar o modo padrão e após concluí-lo será capturado pelo Slender Man como nas versões anteriores. Eventualmente, o jogador irá acordar na mesma floresta, porém, durante o dia. É possível andar pela floresta iluminada por alguns segundos antes dos créditos começarem a rolar. Uma vez desbloqueado, o mod pode ser acessado sempre. O cenário e a missão serão os mesmos, entretanto, o jogador poderá tem mais facilidade para jogar uma vez que a floresta está iluminada. 
Completar o Daytime Mode ocasiona o mesmo final do modo padrão, mas de forma revertida, o jogador é capturado durante o dia e acorda na floresta durante a noite. Antes de sua remoção, completar o Daytime Mode lhe daria acesso ao $20 Mode.


Glowstick



O glowstick (bastão florescente) é uma forma de iluminação alternativa. Ela apresenta uma iluminação esverdeada e tem duração infinita, mas consideravelmente baixa em consideração com a lanterna habitual e com a lanterna recarregável. O botão direito do mouse com o uso do Glowstick não tem uso ao contrário das outras fontes de luz.


Crank Lanter



A cranck lanter (lanterna recarregável) é mais uma forma de iluminação alternativa. Ela apresenta a iluminação mais ampla em consideração com a lanterna habitual e o glowstick. Possui duração infinita, mas necessita ser carregada durante o jogo, o que requer resistência do personagem principal, ou seja, deve-se evitar correr. Para recarregá-la você deve segurar o botão direito do mouse.


Como desbloquear: 

Primeiramente, baixe ao arquivo rar da versão 0.9.7 de Slender: The Eight Pages clicando aqui. Após o download, extraia a pasta do arquivo.

(Se tiver problema com os passos abaixo veja um tutorial clicando aqui)

1. Abra o menu iniciar, digite "regedit" e pressione 'enter'.
2. Quando o programa estiver aberto clique na setinha ao lado da pasta "HKEY_CURRENt_USER".
3. Agora clique na setinha ao lado da pasta "Software".
4. Procure pela pasta "Parsec Productions" e logo abaixo dela estará a pasta "Slender", clique nela.
5. Clique no arquivo "daytime_h2509695180".
6. Substitua o número 0 pelo 1 e dê ok.
7. Feche o programa.
8. Abra o jogo e vá em 'extras', os mods e opções de iluminação estarão desbloqueados.

25 junho 2014

Slender Man: A Culpa é Realmente Dele?


Hoje, pretendo abordar um tema relacionado a acontecimentos recentes. Quem acompanha o blog diariamente deve estar ciente das tentativas de assassinato que ocorreram nessas últimas semanas. A primeira aconteceu em Waukesha, Wisconsin, onde duas garotas de 12 anos tentaram matar uma terceira para provar seu devoto ao Slender Man (veja aqui). A segunda foi em Cincinnati, sede do Condado de Hamilton, onde uma garota de 13 anos vestindo uma máscara esfaqueou sua mãe, onde mais uma vez o Slender Man foi considerado o culpado (veja aqui).

Como podem ver, a situação não é das melhores. Não bastasse uma, aconteceram duas vezes. No entanto, nada mais foi relatado, e devemos esperar que continue assim. Era difícil pensar que algo assim poderia acontecer. Até onde sabemos, este tipo de coisa acontece apenas em creepypastas e em vídeos como os do Marble Hornets, e deveria ficar apenas aí. Porém, o que parecia ser apenas ficção se tornou realidade.

Devemos ter em mente que estamos lidando com algo sério. Estamos lidando com a vida de uma pessoa. Isso é algo real. Mas o que acontece quando é quebrada a barreira do surreal e eventualmente vidas são postas em jogo? Inicia-se uma "brincadeira" que com certeza não termina bem. Imagine só uma garota de 13 anos esfaquear sua própria mãe ou duas garotas de 12 anos tentarem matar outra garota, tudo isso "por causa" do Slender Man. É algo realmente preocupante. Até onde vai a imaginação de um(a) leitor(a) ao tornar-se obcecado por algo que inexistente? 

Sinceramente, não sou eu quem vai lhes confirmar se o Slender Man existe ou não. Devemos ter em mente que a figura do Slender Man foi primeiramente mostrada em um fórum, sendo que ela foi criada por um sujeito comum. Mas devemos avaliar também que há diversos relatos de pessoas que alegam ter visto ele, mesmo que muitos não sejam verídicos. Ou seja, podemos concluir que o Slender Man é um meme, mas sua imagem pode ter sido criada a partir de alguma base. Não devemos descartar a hipótese de que ele talvez exista, de alguma forma. No entanto, ainda sim, devemos ter consciência de que ele não irá aparecer para nós e nos tornar seus servos, ou nos proteger e virar nosso melhor amigo. NÃO. Quem conhece a lenda do Slender Man, sabe que ela foi se desenvolvendo com o tempo, e isso teve muita influência dos fãs. Muito do que se sabe sobre o Slender Man veio da ideia de muitos fãs. Um exemplo disso são proxys  ao qual a garota de 13 anos se considerava uma   que foram criados pela série do Youtube Marble Hornets. Vejo muitos por aí dizendo que são realmente proxys e que o Slender Man é seu amigo, ou que são protegidos por ele. Sinceramente, parem com isso! Houve três garotas que acreditavam no mesmo e vejam no que deu. Não estou criticando essas pessoas, apenas estou lhes dizendo que devem ter realmente consciência do que estão dizendo e fazendo perante a lenda do Slender Man. Se você quer levar como brincadeira, tudo bem, leve. Apenas saiba que brincadeira tem limite.

Após os acontecimentos, muitos pais assumiram que a culpa na verdade seria dos sites que postam essas histórias de terror. Não, não é. No momento em que você lê ou vê algo, deve ter noção se não estará sujeito a complicações mais tarde. Alguns não conseguem ver filmes de terror pois tem medo, outros evitam certas circunstâncias pois sabem o que estará por vir. Eu, por exemplo, não seria o culpado caso alguém que frequenta o blog fizesse o mesmo que essas garotas. Eu mantenho o blog no ar para aqueles que gostam do que estão lendo e sabem como lidar com isso. Mantenho o blog no ar pois sei que muitos se interessam pela mitologia envolvida com o Slender Man. Sei que muitos se interessam pelas creepypastas e matérias que encontram aqui. Em momento algum pedi ou recomendei a vocês que deveriam matar algum amigo ou familiar para provar seu devoto ao Slender Man. Eu apenas quero compartilhar com vocês informações e diversidades sobre ele. Você irá facilmente encontrar mais e mais lendas pela internet, e nem por isso deve matar alguém por causa delas.

Ou seja, não devemos permitir que isso se torne 'moda'. A culpa não é do Slender Man nem daqueles que postam as histórias de terror, e sim daqueles que não conhecem os limites ao ler/ver algo sobre ele. As garotas das notícias não estavam sob influência do Slender, estavam sob influência de suas próprias mentes. Devemos distinguir o real do irreal, mesmo que, no caso, sejam apresentados vários fatores que possam declarar o Slender Man como real. Ainda sim, sua existência é algo incerto. Peço a vocês leitores que estejam cientes de suas ações ao ler o que postamos sobre o Slender Man. O problema está no uso, não na criação.

Quanto ao que acabaram de ler, faltou dizer algo? Tem alguma opinião sobre isso? Comente abaixo!

23 junho 2014

A Lenda Por Trás da Música de Slender: The Arrival


Slender, pelo que eu vi, é uma das mais antigas creepypastas existentes. No entanto, ele se tornou um verdadeiro fenômeno. Tanto que muitas empresas têm feito jogos sobre ele, inclusive Slender: The Eight Pages, Slender Woods e esse sobre o qual estou falando agora, Slender: The Arrival. Eu realmente adoro trilhas sonoras de jogos, e Slender: The Arrival não é exceção. Eu amo o mistério de todas as músicas.

Bem, um dia eu encontrei esse vídeo, onde eu estava ouvindo Slender: The Arrival Soundtrack (https://www.youtube.com/watch?v=gmgdCcDqyGo&feature=kp) enquanto olhava os comentários. Notei então que alguns dos comentários eram respostas a um comentário postado por um usuário chamado "krychleinteractive", aparentemente sobre uma espécie de lenda. Depois de observar mais um pouco, eu encontrei. O comentário dizia "Lenda fala que se você vai ouvir todo vídeo, Slender vai aparecer atrás de você e te matar. Será?" A primeira linha foi mau formulada, mas ele deve ter dito "Lendas dizem que se você for ouvir todo o vídeo, o Slender irá aparecer atrás de você e te matar." Eu nunca fui de acreditar em coisas como esta, e para provar isto, eu escutei a coisa toda enquanto fazia minha lição de casa. Como eu suspeitava, quando terminei de ouvir o vídeo, nada aconteceu. Resolvi então mandar o vídeo para dois amigos meus e continuei a minha tarde.





No dia seguinte...

Era uma quinta-feira, por isso foi um dia de aula normal. Quando cheguei à escola, eu notei que Zac, um dos meus amigos pra quem mandei o vídeo, não estava onde ele geralmente ficava pela parte da manhã. Perguntei aos rapazes nas proximidades sobre ele, mas ninguém o tinha visto. Conclui então que ele devia ter apenas se atrasado, eu encolhi os ombros e continuei meu caminho. No entanto, no primeiro período, dois policiais bateram na porta da sala de aula. Quando a professora perguntou o que eles queriam, um deles disse que procuravam por mim. Quando eu fui até eles, um dos policiais me disse: "Seu amigo Zac está desaparecido". Meu coração parou por um segundo inteiro. 

- Ele se... foi?

- Temo que sim.

- Como foi que ele sumiu?

- Nós não sabemos, não há nenhum sinal de luta. Apenas... sumiu

Minhas pernas tremiam naquele momento. Zac tem sido meu amigo desde o início do ensino médio. E agora de repente ele se foi. O policial não fez nada. 

- Você era um amigo próximo de Zac. Quando foi a última vez que o viu? 

- Ontem na escola, é claro. 

- E você enviou alguma coisa para Zac antes dele desaparecer?

Lembrei-me de ontem a noite. Tudo o que eu conseguia pensar era no vídeo da trilha sonora de Slender: The Arrival que enviei para ele. Espere! Ele desapareceu logo depois de enviar a ele? Isso quer dizer que... não, não pode ser. Eu disse aos policiais sobre o vídeo. Eles me olharam de forma estranha. Eu apenas dei de ombros. "Tudo bem então, filho, está livre para ir." Eu voltei para a classe. Eu fiquei quase que em silêncio durante o resto do dia, arrasado com a notícia. Enquanto estava no caminho de volta pra casa resolvi passar na rua onde a casa de Zac se encontrava. Parei por um momento e observei a rua. Decidi ir até a casa dele para dar uma olhada nela e ver se eu poderia encontrar qualquer coisa que a polícia não notou.

Quando cheguei em frente a casa dele eu deduzi que estava deserta, então eu entrei pela porta da frente e dei uma olhada no local. Nada ali era realmente digno de grande atenção, até que eu cheguei ao banheiro. Ao olhar para ele, e eu congelei no lugar. No espelho havia uma espécie de símbolo, que eu descobri ser o símbolo do Slender Man. E na pia havia uma pequena mancha de sangue. Minha mente estava a ponto de explodir agora. Não... não podia ser, não é... ele simplesmente não pode! NÃO! Mas eu não conseguia tirar os olhos do símbolo. Quando me virei para sair, algo me chamou a atenção quando abri a porta. Eu chequei novamente. Então vi uma pequena coisa vermelha no chão, ao lado da dobradiça da porta. Era o telefone de Zac. Apanhei-o, e estava prestes a dar uma olhada no interior, quando eu pensei ter ouvido um som ruidoso na porta da frente. Ligeiramente, eu corri para trás e pulei o muro. Então eu rapidamente fui para minha casa. Uma vez em casa, eu verifiquei o telefone para ver se algo suspeito estava lá. Tudo o que havia ali era uma foto. E quando eu olhei para ela, eu quase me molhei. Era uma foto de Zac posando para a câmera, e atrás dele, estava o Slender Man com seus tentáculos indo em direção a ele, a foto estava também tomada por uma estática. Em silêncio, infelizmente, e na certeza de que se eu mostrasse qualquer um essa foto eles pensariam que eu sou louco, eu a deletei, e enfiei o telefone de Zac na parte de trás do meu armário. Ninguém viu Zac desde então, a polícia presume que esteja morto. Se tiver vontade de experimentar essa lenda, por favor, tenha cuidado, pois se não tiver sorte, você pode ser o próximo. Tudo o que resta dizer é, Zac, se estiver lendo isso, por favor, volte. 
Por favor.


Fonte: SomeOrdinaryGamers Wiki

21 junho 2014

Götterdämmerung (Crepúsculo dos Deuses)

Berlim, Alemanha
30 de abril de 1945

Destino tomou seu rumo.

Adolf Hitler, chanceler da Alemanha, permitiu que as lágrimas caissem livremente de seu rosto. Sua esposa, Eva Braun Hitler, estava ao lado dele, as convulsões induzidas por cianeto finalmente cedendo. Ele não chorou por ela, embora ele sentisse a ausência dela profundamente. Não, Hitler chorou pela morte da Alemanha, a devastação total que tinha sido visitada em seu país e seu povo.

Como uma deixa, as paredes estremeceram enquanto mais escudos eslavos defendiam as terras que tinham governado absolutamente por mais de doze anos. Acima, os homens e mulheres de seu país estavam sendo abatidos e brutalizados. O pensamento de sua capital e de seu povo, sob o encalço da marxista do 'povo inferior' era horrível, e agora parecia inevitável. Se apenas a Grã-Bretanha tivesse visto o valor na aliança, mesmo que apenas seus Generais levassem a melhor contra os soviéticos, se apenas isso...

As mãos de Hitler tremiam de forma tão violenta devido a seus pensamentos que ele deixou cair uma cápsula de cianeto e uma arma. Seu corpo estava se deteriorando, a desgraça que ele tinha levado com ele desde seus primeiros anos foi finalmente vencida.

A mente do chanceler se distanciou então, seus pensamentos foram para o seu passado, em Viena. Sua miserável existência, as imagens e os sons, os cheiros e os jornais, as crianças nas ruas...

Seus olhos perdidos, tomados por algo nas sombras que o encarava.

Como se tropeçasse em algo em um quarto escuro, uma memória fora de suas reflexões o assustou. Horrorizado com a imagem macabra, antinatural ardendo em sua consciência, ele tomou-se de volta ao presente. Ele tremia por todo canto agora, seu corpo úmido de suor. O corpo de sua esposa ainda estava quente. Os soviéticos pareciam estar soltando tudo o que podiam sobre sua cabeça, as batidas monótonas e acidentes nunca cessando se quer por um momento. A Walther PPK foi colocada em seu colo com a cápsula de cianeto de bronze por perto.

O destino tomou seu curso. Preparando seus nervos, Hitler agarrou os dois itens em cada mão. Respirou profundamente se preparando, ele olhou ao redor do local que seria o seu túmulo.

Ele estava em um canto mau iluminado. Usava um terno intensamente preto, com a cabeça inclinada para o lado. Embora Hitler não pudesse discernir traços faciais da criatura, ele sabia que não haveria nenhum.

Este era Der Großmann, um nome que Hitler sabia, e ainda não conseguia se lembrar de onde ou quando.

Der Großmann não se moveu, seu corpo estranhamente alongado balançava como os galhos de uma árvore.A criatura alcançava totalmente o teto do lugar, mas Hitler sabia que esta poderia se tornar muito mais alto. Embora o ser não tivesse rosto ou qualquer característica facial, o chanceler reconheceu que estava olhando para ele. O bombardeio acima dele parecia abafar, e o ar na sala começou a engrossar, e Hitler sabia que a criatura ia falar.

- Estranho. Você não me viu enquanto eu te observava acabar com tua vida.

A voz do monstro era como três seres que falam em harmonia: uma mulher sensual, uma criança e um homem idoso. O homem idoso conduzia entre os três naquele momento; Hitler sabia que a criatura poderia alterar a voz para expressar-se no lugar de características faciais.

Hitler sentou aterrorizado, os olhos arregalados. Ele tentou falar, mas sua boca estava seca e sua mente estava em branco. Tremores tomavam suas mãos de novo, mas desta vez ele manteve firmemente o cianeto e arma. O barulho do lado de fora pareceu cessar, e o único barulho que o Führer podia perceber era sua respiração estremecendo.

Memórias, imagens de pesadelos e pensamentos que ele havia suprimido inundaram sua mente. Embora as cenas e os acontecimentos fossem todos diferentes, sempre estavam lá as crianças, e sempre o Großmann estava presente. Lugares do passado de Hitler pareciam ser re-contados em sua mente; a criatura estava lá no Putsch, estava em sua inauguração, em 1923. De Sudetos a Paris, ele tinha estado lá. Assistindo.

O monstro no canto falou novamente, desta vez a voz foi condizida pela mulher.

Você está se lembrando agora. Isto foi inesperado.

O Führer finalmente foi capaz de recuperar a voz. "O que você quer dizer?"

Você foi declarado um fracasso, como Hess, Göring e Himmler. Você pode ver isso, e estar falando comigo agora significa talvez que as coisas mudaram.

As vozes pareciam causar dor em Hitler, no entanto, ele sentiu sua ira crescente na menção dos três homens. "Todos eles me abandonaram, abandonaram a Alemanha em sua hora mais terrível. Eles nos venderam para os Estados Unidos, os eslavos e os imundos judeus imundos! Eles..."

Falharam. Eu estive ao seu lado o tempo todo. Estou ciente de suas falhas.

Hitler ficou em silêncio, com os olhos indo em direção a arma e cianeto. "Eles falharam comigo. Alemanha falhou comigo. Esses bastardos irão destruir tudo o que o meu povo se esforçou para construir. É o fim de tudo."

A voz do homem idoso retornou.

Você é um homem patético, governante de um império moribundo. Sua arrogância levou a situação para onde ela se encontra agora.

O Führer exaltou-se, seus ouvidos não estavam acostumados a ouvir tal acusação e críticas. "Você presume..."

O ar de repente, tinha gosto de metal, e as luzes pareciam escurecer. A voz da criança tomou lugar, e Hitler sentia o verdadeiro medo pesar os ombros.

- Eu não presumo, meu caro. Sua derrota foi conhecido bem antes. Você irá ver esse lugar cair e mostrar respeito.

Hitler não respirava, não se mexia, enquanto observava Der Großmann levantar os braços em direção a ele. Embora ele estivesse a alguns metros de distância das mãos, elas facilmente alcançavam o chanceler. Hitler não resistiu, não recuou, enquanto as mãos agarravam a cápsula de cianeto e pistola, e as tiraram de suas mãos tremulas. O Führer observou os dois itens parecendo derreter no miasma que agora envolvia aquele lugar.

Depois de um momento, o ar pareceu voltar, a escuridão formada sobre Der Großmann retornou, e a voz da mulher era mais relevante das três.

Este não era o resultado esperado, Adolf Hitler. É uma surpresa bem-vinda, tanto para mim e para o meu Mestre. Você cumpriu a profecia, você é realmente o Messias.


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Um final realmente bem incerto, que deixa uma interrogação. Para aqueles que não sabem, o Messias, é considerado 'O Salvador', na religião. Dessa forma, a profecia mencionada pelo Slender Man seria a vinda do salvador que traria paz para o mundo. (Ex: Cristianismo: Jesus) 
Podemos levantar três hipôteses:

1. Slender Man estaria usando o termo "Messias" para se referir ao Hitler apenas como uma metáfora. A morte de Hitler daria origem a um novo rumo, onde o sofrimento não seria tanto quanto o que ele causou. Ou seja, a paz viria com sua morte. Esse uso pode também pode ter sido uma ironia, já que Hitler se considerava e se apresentava como o salvador.

2. O Slender Man menciona um tal mestre, e este seria o Demônio. Sendo assim, Hitler é o "Messias" enviado pelo Diabo para causar destruição em vez de paz. Muitos dizem que ele foi o possível anticristo.

3. O texto talvez sugira que o 'mestre' seria na verdade Deus. Caso fosse o Messias, Hitler estaria certo em sua tentativa de livrar o mundo daqueles que ele considera inferiores. Hitler salvaria o mundo matando judeus, negros, etc. (pouco provável, contraria diversas crenças)

Outra coisa considerável foi o fato de que Hitler menciona que o Slender Man derreteu a arma e o frasco de cianeto. Isto pode significar que Hitler continuou vivo ou que foi morto pelo Slender Man. Caso tenha continuado vivo, podemos considerar a segunda hipótese e supor que ele tenha sido mantido vivo para causar mais destruição.

É interessante perceber que o texto levanta diversas hipóteses. No opinião de vocês, há mais alguma que faça sentido? Deixe a resposta nos comentários.

16 junho 2014

Miniatura Slender Man [Kingdom Death]


Já faz um tempo desde que postei sobre o boneco de pelúcia do Slender Man (veja aqui), então, não vi motivo para não lhes apresentar algo semelhante.

Esta miniatura baseada no Slender Man faz na verdade parte de um kit elaborado pelos escultores da  Kingdom Death como parte de uma coleção projetada e lançada pela mesma. O boneco é uma adaptação do Homem Esguio a mitologia RPG de miniaturas criado pela Kingdom Death deixando de lado o terno e a gravata, mas mantendo outros aspectos como por exemplo os tentáculos e, é claro, a ausência de características faciais, sendo assim, mantendo suas proporções desumanas.

Como o jogo ainda segue em desenvolvimento a Kingdom Death visa lançar versões individuais das suas figuras colecionáveis tendo em vista isso como um apoio financeiro ao projeto.

A miniatura foi esculpida com resina a mão por Jacques Alexandre Gillois com o conceito de arte por Yasmine Putri. Foram produzidas apenas 500 e estas são acompanhadas de um kit que contem os seguintes itens:

  • 1 miniatura do Slender Man
  • 1 base de 30mm
  • Certificado de autenticidade com a numeração da miniatura
  • Conceito original da obra em papel cartão
  • Card do personagem


É possível encontrar a miniatura no site oficial do Kingdom Death, no entanto, o produto está esgotado (clique aqui). É possível que sejam lançados mais futuramente. Porem, há outros sites em que a miniatura pode ser adquirida (clique aqui).

Veja imagens do produto abaixo:






Ajude-me

Estava escuro. Ele, então, não sabia dizer onde havia parado; tudo o que podia afirmar é que estava numa floresta. Um minuto atrás, deveria estar vagando sem rumo — não tinha memória exata do que fazia ou mesmo onde, mas a certeza de que era diferente do local apresentado era máxima. Se encontrou recostado numa árvore e, alguns metros depois, preso. Havia uma cerca arrodeando toda a área. Mesmo que tentasse averiguar o contrário, havia caminhado por um bom tempo, dando voltas, até se dar conta que não havia saída. Lhe passou a cabeça a ideia de quebrar a cerca, mas não havia como o fazer nem tinha como pulá-la.

Ligou novamente a lanterna que carregava consigo. Ela ainda estava em bom estado e deveria durar algum tempo, mas não colocou fé nela, visto que já tinha alguns anos de uso. Por fim, se não havia como pular ou arrebentar a cerca, tudo que lhe restava era vagar pelo local.

Parece aqueles jogos de terror, pensou, mas não estava muito grato em ser inserido em um. O que parecia por um minuto um simples jogo mental se tornava uma espécie de jogo de sobrevivência, o que não exatamente lhe deixava assustado ou excitado. O cenário também não era de ajuda: nem ao menos se lembrava de quando a noite começou a aparecer, além de que estar sozinho, apenas ouvindo o som de seus passos contra o chão e de sua respiração, era um complemento ao balançar das folhas contra a leve brisa.

Entretanto, não parecia ser apenas os seus próprios ruídos e a natureza. Era como se houvesse mais alguém respirando, produzindo um som abafado. Seja um companheiro também confuso ou não, ainda não havia se apresentado — ou mesmo deveria ser coisas de sua própria mente. Ele convenceu a si próprio que era apenas o barulho das folhas e continuou andando.

Balançou a lanterna de um lado para o outro, mas só o que haviam eram árvores, umas mais largas e outras mais finas, mas todas altas. Distraído, logo bateu de cara com algo, caindo no chão. Como tudo no local, era uma árvore, só que bem diferente. O espaço entre ela e as outras árvores em volta era maior, e ela era certamente mais larga. Ao levantar o rosto, também notou que ela não tinha folhas e seus galhos se espalhavam num formato esquisito. Apanhou a lanterna, que havia caído na grama, e se levantou, agora tateando a árvore. Até a textura parecia diferente. No momento em que chegara no outro lado dela, se deparou com uma surpresa: uma folha.

A folha era de um caderno. As linhas para escrever estavam lá, e um dos lados indicava que ela havia sido arrancada. Estava pregada na árvore, como se fosse uma pista ou uma simples localização. Ao invés de qualquer informação, o que havia na folha era uma mensagem, acompanhada de um desenho. Pareciam mais rabiscos, mas era legível uma frase que dizia “me deixe em paz”, num garrancho estranho, e a imagem de uma pessoa. Era estranha; alta, esguia e, o que mais lhe chamou atenção, não tinha rosto.

“Com uma letra dessa, deve ter sido uma criança” disse para si mesmo, tentando justificar a ausência de rosto. Imaginava que a criança devia ter esquecido de lhe dar uma face, e era provavelmente um desenho de um adulto que a incomodava. Ou melhor, devia ter sido só um desenho feito aleatoriamente por alguém que passara por ali. Ao invés de continuar levantando hipóteses, simplesmente guardou a folha consigo e continuou a caminhar.

Um pouco à frente, quase em linha reta, outra clareira se abriu; agora, não para outra árvore, mas para uma espécie de casa ou complexo. Poderia chamar de um complexo de banheiros, já que o teto era similar e ao entrar, se deparou com várias lajotas decorando as paredes. Era enorme — não chegou a contar, mas devia ter passado por uns cinco banheiros diferentes, apesar de eles sempre serem bem espaçosos, mesmo sem conter nada. Não havia nem um chuveiro, um cartaz, ou pessoa. A única coisa que avistara fora uma cadeira, jogada ao chão. No último cômodo que foi então, havia uma cadeira bem na ponta, dessa vez, não jogada. Sobre ela, outra folha, aparentemente igual a que encontrara na árvore.

Curioso, se aproximou para pegar a folha, que parecia realmente seguir o mesmo modelo da que coletara anteriormente. O mesmo garrancho bem marcado, o desenho estranho. O que mudava era seu conteúdo em si. Essa folha, então, dizia para não olhar por muito tempo ou “ele” lhe pegava, junto a ilustração do mesmo adulto. Como assim, pegar?, perguntava-se, mas, assim como a folha anterior, não se daria o trabalho de levantar especulações sobre como ou por que. Guardou a folha junto com a outra e se sentou um pouco na cadeira de madeira, cansado. Andar pelo local era cansativo, além de que levou um bom tempo checando se havia qualquer brecha nas cercas. Já estava ofegante, mas ainda nem correra — afinal, havia sido ao menos meia hora que andava.

Desligou a lanterna, deixando o ambiente quase totalmente escuro. Era bem mais medonho, mas o gasto da bateria deveria ser evitado, mesmo que tivesse medo que a lanterna não fosse ligar mais tarde. Aproveitou para descansar os olhos um pouco, e o barulho de respiração abafada que ele acreditava ser o vento se intensificou.

Talvez essas folhas sejam uma espécie de caminho até alguém, imaginou, esperançoso. Esse cara deve estar tentando me levar até ele com alguns desenhos infantis. Era melhor para ele pensar assim; permanecer só naquele local era assustador para qualquer um, ou ao menos qualquer um com bom senso. Se havia alguém ali ciente de tudo, então sabia como sair também. Deve ser uma espécie de teste.

Agora um tanto descansado, mas não totalmente, ele se levantou e saiu do complexo por uma das várias saídas que, por acaso, estava bem ao lado da entrada do cômodo em que obteve a segunda página. Ligou novamente a lanterna e adentrou a floresta, agora esperando encontrar outro dos vários papéis espalhados na área.

Para achar a terceira, então, levou mais tempo que simplesmente andar em frente. Andava, andava, e só via árvores e mais árvores. Algumas pareciam muito ligadas umas as outras, dando a impressão que eram uma única e que seu tronco era cheio e marcas, se mostrando até engraçado. Mas ele continuava a andar e como nada aparecia, as formações estranhas foram sendo esquecidas, assim como o barulho abafado que ouvia cessou. De todo modo, não pararia tão cedo. Não estava tão cansado quanto antes e a caça às páginas se tornariam um passatempo ali.

Logo, notou que havia andado em um círculo, e um tanto extenso. Conseguiu avistar o complexo de qual havia saído apenas alguns minutos atrás com certa pressa, mas apenas alguns metros depois, se de conta de que havia um conjunto de cilindros, os quais teria alcançado se tivesse andado em linha reta novamente. Suspirou, mas logo foi em direção aos cilindros, onde deveria achar algo. Haviam pelo menos seis, e todos estavam enferrujados assim como eram apoiados por baixos suportes. Todos eram pintados de um vívido amarelo junto a uma faixa vermelha, e levaria um tempo para checar todos eles.

Olhou cautelosamente em cada canto, e até embaixo dos cilindros, mas não encontrou nada de cara. Apenas após alguns minutos, quando já estava no quarto, achou mais a esquerda uma folha do mesmo modo. Velha, suja e com os mesmos garranchos. Estava escrito que “seguia”, novamente se referindo à figura esguia. Continuou segurando a página, e checou as outras duas. Elas não pareciam dar qualquer ideia ou enigma que pudesse ajudá-lo, nem conseguia associar nada. Não sendo de muita ajuda, guardou-as novamente.

Saindo da área dos cilindros, andando entre as árvores, percebeu sua lanterna piscando um pouco. Deveria ser normal, já que lhe parecia um milagre ela ter ligado novamente sem demora quando ainda estava no complexo, mas ela diminuiu sua intensidade consideravelmente, mesmo que pouco — ainda nada fora do esperado.

Andando e andando, já notara uma coincidência; sempre que algo que parece não pertencer à floresta aparecer, uma página facilmente será encontrada, claro, com a exceção da árvore macabra onde encontrou a primeiro, já que mesmo no seu formato estranho e o pedido por espaço, parecia provável que uma espécie diferente se formasse por lá. Mas dessa vez, ao invés de encontrar algo simplesmente andando em linha reta, levou mais tempo. Não parecia que ele havia andado em círculos vagamente como quando passou direto pelos cilindros, mas que realmente não havia mais nenhuma localidade estranha ali. Era de certo modo incômodo, mas também lhe fazia mais interessado em procurar por uma.

Novamente, localizou as árvores que se agrupavam de forma engraçada. Teria ele voltado para o começo? Elas estavam interlaçadas do mesmo modo, mas pareciam ter tamanhos diferentes das que encontrara da última vez, felizmente. A adrenalina vinda da ideia de encontrar mais alguém a partir de sua busca com certeza devia intensificar sua resistência, e se apressando uma vez ou outra, logo encontrou outro ponto onde provavelmente encontraria outra folha. Era um conjunto de quatro paredes, como se elas dividissem cômodos abertos. Numa vista de cima, formariam um sinal de mais feito de tijolos. Deu a volta pelas paredes procurando por algo, e até passou a mão em cima delas com esforço, pulando, mas nada de página.

Estranho, pensou, ainda passando a mão esperançoso. Deveria ter uma aqui.

Com certeza fora decepcionante — não havia nada ali a não ser as próprias paredes. A ideia de que era meramente uma distração foi cogitada, e ao invés de lamentar, continuou a andar. Com sorte, logo encontraria algo, do mesmo modo que a respiração abafada que havia cessado reapareceu. O modo como ela reapareceu repentinamente provocou um leve calafrio, mas ele continuou seu caminho. O ruído era erradicado com o pisar forte sobre a grama, junto ao seu sapato, que chutava sem dó qualquer pedra que aparecesse.

Uma vez ou outra, se dava uma rápida pausa para respirar um pouco; até o ar era denso, e a neblina o cegava, sem contar que sua visão parecia mais limitada toda vez que obtinha uma nova folha, se bem que devia ser apenas consequência do cansaço. Mas a busca, então, começou a fluir com mais facilidade. O que demorava tanto tempo para chegar às suas mãos começou a aparecer mais rapidamente, e logo um novo ponto apareceu ante ele.

Não era como os cilindros que avistara antes, mas parecia uma torre de tijolos que ultrapassava a altura das árvores em metros e à diante. Ao invés de chamar aquilo de uma torre, era bem capaz de algo ser extraído de lá, mas eram outras perguntas. Era até mais larga que a árvore que havia visto antes, e logo deu a volta procurando o que lhe interessava. Passou tateando, sentido a poeira acumulada, até alcançar a página alguns centímetros mais elevada que a altura de seu campo de visão.

Essa, agora, era a mesma figura, acompanhada de vários “nãos”, formando uma estampa por todo o material. Do mesmo modo, juntou aquela à todas que havia coletado e continuou a andar. Cada vez mais facilmente ele achava os locais que tinha de visitar; não muito longe, já encontrava um conjunto de pedras que formavam um vão entre elas. Recebeu outra página, e essa agora tinha dizeres pedindo por ajuda. Daquele modo, o homem esguio que aparecia em praticamente todas as páginas se tornava uma espécie de vilão, com a estranha ideia de que ele seria antipático com as tantas pessoas — ou melhor, as crianças com os garranchos marcados.

De um modo ou de outro, seguiu seu caminho. Se encontrou voltando para uma área próxima a que encontrara páginas no complexo de banheiros e nos cilindros amarelos, mas dessa vez, mais afastada e menos óbvia que os cilindros: o que alcançara fora uma espécie de túnel que não dava para lugar nenhum, como se fosse um tubo para levar esgoto, mas bem largo e que tinha sido cortado no meio, formando um abrigo muito mais escuro do que do lado de fora. Vasculhou toda a área externa primeiro, sem sucesso.

Desistiu e decidiu adentrar o local. Não havia admitido até agora, mas sua mão estava um pouco trêmula. Mesmo que quisesse as páginas, ainda tinha medo — talvez fosse instinto, mas não era só um jogo, afinal. O túnel era longo. Não tinha lá muitos metros, mas a luz da lanterna não alcançava até o final. Essa mesma, então, apagou.

O choque, então, chegou após alguns momentos. De primeira, apenas tinha se dado conta de que não havia mais iluminação, e havia emergido numa escuridão total, diferente da que provou no complexo. Não era proposital, e especialmente quando já estava no meio do túnel, a iluminação fraca do céu não chegava. Logo, tombou sobre seus joelhos e, desesperado, tentou liga-la novamente, mas nada acontecia. Uma respiração abafada se intensificou, assim como passos sobre a grama surgiram.

Cada vez mais perto, com mais força. Alguém andando por perto, se aproximando, e não tinha a mínima vontade de esconder sua presença. Não parecia alguém animado por encontrar um companheiro, nem uma desanimada de viver. Era calmo, relaxado, e sua respiração era intensa. Se aproximava por trás, mas a luz não ligava. Piscava, dava sinais de vida e logo desligava novamente, e alguém chegava mais e mais perto...

A luz, então, ligou de vez, sem falhar.

Logo que ela se tornou fixa, mesmo estando numa intensidade mais baixa — esperada, já que estava usando-a havia horas — , se virou e apontou o feixe de luz na direção dos ruídos que se aproximavam, e nada encontrou. Nada. Atrás dele só havia o local pelo qual havia entrado no túnel, ao chão, sua sombra, e na sua frente, a saída. Seus olhos rolaram de um lado para o outro, incrédulos; não podia ser verdade. Notara que os ruídos cessaram, e nenhuma presença o sondava, ou ao menos ele não pressentia.

Seu joelho ficara dolorido com a queda brusca, resultado da tristonha quase-morte da luz. Se forçou à se levantar, e continuou andando. Tateava paredes e, no final então encontrou outra página. Dessa vez não havia nada escrito, mas apenas um desenho como tantos outros. O homem esguio e sem rosto, junto a várias árvores, uma referência ao local, sem dúvida. Apanhou a página e guardou com as outras, voltando ao seu caminho.

Sua busca às páginas então voltava a seguir novamente. Lhe intrigava pensar que não sabia quantas páginas havia, mas, fossem quantas fossem, não deviam ser muitas. Contou seu total rapidamente, somando seis. Já era algo, mesmo para quem vagava já havia algum tempo — nem ao menos fazia ideia. Não carregava um relógio consigo, e o céu parecia não mudar nem um pouco: sempre se mantinha num gradiente de cores, enfeitado com estrelas, sem se alterar.

A próxima página estava já à uma distância considerável, mas nada muito difícil de encontrar. Um pequeno caminhão azul com uma carroceria, ou então ele identificava ser, e a folha estava pregada no lado esquerdo. Essa, então, devia ser a mais confusa. As inscrições indicavam que “sempre observa” e “sem olhos”. O desenho acompanhava uma cabeça sem qualquer rosto ou expressão, e na região dos olhos, dois X eram visíveis, descrevendo o mesmo homem sem expressão que era desenhado. Mesmo hesitando por um instante, logo arrancou a página e a guardou junto às outras. Sua lanterna já estava quase ao fim após tanto tempo em sua aventura, se assim poderia ser chamada.

Não tão longe, encontrou outro caminhão de mesmo porte, mas com outra cor da qual não prestou muita atenção. Próxima a ele, uma pequena construção que se mostrava praticamente um cubo se sobressaltava com um tom amarelo tão vívido quanto os dos cilindros. Checou o caminhão, mas logo notou a página pendurada próxima à porta do pequeno depósito. Ao invés de pegá-la, entretanto, decidiu esperar ao avistar alguém.

Entre as árvores, um homem alto, esguio, vestido num paletó preto bem ajustado aparecia. Ficou tão impressionado com as vestimentas que não notou seu rosto; de todo modo, ele se vestia de modo semelhante ao homem que tanto aparecia nos desenhos.

Deve ser o homem que estava tentando falar comigo, especulou, imaginando que ele realmente soubesse como tirá-lo de lá. Pensando de tal modo, se aproximou dele esperando ter uma boa discussão, ignorando a oitava página. Esta, então, com os dizeres “não corra”, assim como ele ignorava o fato do homem não ter rosto.



Fonte: Fanfiction

10 junho 2014

Garota de 13 Anos Esfaqueia a Mãe E Slender Man Mais Uma Vez Leva a Culpa


A polícia de Ohio está lidando com o que eles dizem ser um novo ataque associado ao Slender Man. Segundo eles, uma garota de 13 anos foi a responsável por um novo caso, desta vem na cidade de Cincinnati, sede do Condado de Hamilton. A menina teria esfaqueado a mãe com uma faca de cozinha enquanto vestia uma máscara branca devido a sua obsessão pelo Slender Man.

Na semana passada ocorreu um fato também "ligado" ao Slender Man, onde duas meninas de 12 anos esfaquearam uma terceira colega para provar seu devoto a criatura (Veja aqui). Isso significa que estamos prestes a presenciar uma nova moda no qual pessoas matam outras pessoas sob "influência" do Slender Man? 

De acordo com o New York Post, a mãe que não quis ser identificada possui múltiplas lesões menores, incluindo um ferimento nas costas e um corte no pescoço e no rosto. Ela alegou que sua filha possui problemas de saúde mental, mas nunca imaginou que algo dessa proporção pudesse acontecer, mesmo que a menina já tivesse mostrado um comportamento estranho. Ela acredita que sua filha estava sob a mesma influência das garotas de 12 anos no Wisconsin.

"Eu vim para casa uma noite do trabalho e ela estava na cozinha esperando por mim e ela estava usando uma máscara, uma máscara branca.", disse a mãe para uma emissora de TV local WLWT. "Ela era outra pessoa durante o ataque."



Segundo ela, a filha já havia feito referências e mostrava sua obsessão ao Slender Man. A garota escrevia e fazia desenhos sobre demônios. "Descobrimos coisas que ela tinha escrito e ela sempre fazia alusão ao Slender Man. Ela também fez referências a matar", disse a mãe. "Ela até criou um mundo para o Slender Man no Minecraft."

Atualmente, a menina esta enfrentando acusações e se encontra no Centro de Detetenção Juvenil do Condado de Hamilton. A família dela não permitiu discutir o caso com ela, mas a mãe disse que a garota falou para outras pessoas que ela é incapaz de se lembrar do ataque.


07 junho 2014

Meu Protetor

Este é mais uma creepy escrita por mim. Lembre-se, plágio é errado, então caso resolva postar esse texto em seu site/blog ou narrar em seu canal coloque fonte e créditos. 
Boa leitura.

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É estranho... As vezes penso nele e sinto a sua ausência. No entanto, ao mesmo tempo sinto como se fosse melhor assim. Não me lembro muito de meu pai. Sei que bem no fundo de minha mente posso vê-lo, mas minhas lembranças são tão distantes que é tudo embaçado. Sua imagem é confusa, mas ainda sim a tenho em mente. Se não me engano a última vez em que o vi foi quando eu era apenas uma garotinha, mas como eu disse, as lembranças são embaçadas. Sempre que pergunto sobre ele para minha mãe, ela insiste em mudar de assunto ou apenas me ignora, como se não tivesse ouvido. Sinceramente, isso me irrita. Talvez minha mãe sinta-se triste ao falar dele. Seja o que for, ainda sim me irrita...

Tenho sonhos constantes com meu pai, se é que é ele. Não sei bem explicar. Sabe quando você acorda se sentindo meio estranho e de certa forma se lembra do sonho mas ao mesmo tempo não consegue identificar quase nada? É exatamente isso. Porém, me recordo quase que nitidamente de um que tive uma vez. Já faz um tempo, mas lembro-me como se fosse ontem, ainda que minhas memórias estejam um tanto embaçadas. Não gosto muito de falar sobre ele, para falar a verdade nunca comentei sobre ele com ninguém, me sinto meio desconfortável. Não sei o que esse sonho significa, mas enfim... talvez seja hora de compartilhar com alguém...

Eu era pequena, bem pequena. A casa era diferente da que moro atualmente. Lembro-me de que no sonho eu tinha um amigo meio estranho, possivelmente imaginário, já que possuía aspectos bem incomuns. Lembro-me também que estava ocorrendo uma briga entre minha mãe e aquele que acredito ser meu pai. Eu não os via brigando, apenas ouvia gritos enquanto ficava no quarto com meu amigo tentando me consolar. Ele não podia falar, mas era como se sua presença me confortasse. De qualquer forma, eu ainda me encontrava assustada e confusa. Pude ouvir até algo sendo jogado contra a parede. Então, depois de alguns minutos de briga, podia ver meu possível pai entrando no quarto furiosamente, parecia estar bêbado. Naquele momento eu estava muito assustada, e quando mais precisava de meu amigo ele não estava lá, havia desaparecido. Naquele momento meu pai ordenou que eu me deitasse na cama e fechasse os olhos. Com medo, eu o fiz. O que vem depois eu não sei explicar bem. Meu pai se aproximou de mim dizendo que era hora de brincar. Em seguida, fechei de vez meus olhos. A pior parte vem aí. Eu sentia algo horrível, agonizante. Eu não podia fazer nada para evitar, não conseguia me mexer. Era estranho, eu chorava e berrava, mas era como se o meu corpo estivesse me controlando e, por mais estranho que pareça, sendo controlado, e minha mente apenas estivesse presenciando. O tormento durou por algum tempo, e então parou. Quando eu parecia poder administrar meu corpo novamente, abri os olhos e pude ver meu amigo. Ele estava lá, com um de seus tentáculos atravessados pelo meu pai. A cena é muito forte, e eu não consigo descrevê-la com muitos detalhes. No entanto, ainda me lembro de ver meu amigo saindo pela janela e é ai que o sonho termina.

É realmente confuso. Não sei por que tive esse sonho. Muitas vezes penso se aquele era realmente meu pai e o que aconteceu com ele, o que aconteceu naquela noite em que eu estava de olhos fechados. Mesmo não sentindo muita falta dele, sinto do meu amigo, mesmo que ele não seja real, mesmo que seja apenas um fruto da minha mente implantado em meus sonhos, eu sinto sua falta. Sinto que ele me salvou. E devo confessar, as vezes sinto que isso é mais que um sonho, por isso sinto-me desconfortável ao falar disso. É estranho...


03 junho 2014

Garotas de 12 Anos Esfaqueiam Colega Como Agrado ao Slender Man

Na cidade de Waukesha, Wisconsin, Estados Unidos, duas amigas de 12 anos foram acusadas tentativa de homicídio. A acusação teve repercussão nesta segunda-feira, 02 de junho de 2014. As duas atraíram a colega para um bosque e eventualmente esfaquearam-na 19 vezes. Ao que tudo indica ambas fizeram isso para agradar o Slender Man.

Anissa Weier e Morgan Geyser são as responsáveis pelo ocorrido. Segundo o Milwaukee Journal-Sentinel, elas haviam se tornado obcecadas pelo Slender Man e acreditavam poder manter contato com o mesmo. Ambas costumavam acessar sites relacionados a criatura, inclusive o CreepypastaWiki.

Morgan Geyser e Anissa Weier, respectivamente.

De acordo com as acusações, as duas meninas conspiravam contra a colega desde fevereiro. As três, tanto a vítima quanto as duas garotas, estudavam na Horning Middle School. A polícia alega que no último sábado, 31 de maio, de manhã após uma festa do pijama na casa de Geyser, elas foram para um parque público com a sua eventual vítima, que permanece sem nome por motivos legais. Elas inicialmente planejavam matara a vítima colocando fita adesiva em sua boca enquanto ela dormia e esfaqueando-a no pescoço, em seguida, o plano erá matá-la em um banheiro público para que o sangue da vítima escoasse pelo ralo para cobrir as provas, no entanto, os planos mudaram e em vez disso, elas supostamente a levaram para o bosque.


Após esfaquearem a colega elas a deixaram na floresta para morrer, no entanto, a mesmo arrastou-se em busca de ajuda e foi encontrada por um ciclista, segundo o chefe de polícia Russell Jack. Mais tarde, Morgan e Anissa foram encontradas caminhando em uma estrada local. Uma faca foi encontrada dentro de uma das mochilas, informou a polícia. A vítima ainda está viva mas alguns dos principais órgãos dela foram atingidos e se encontra com o quadro estável. Uma das facadas foi perto do coração.


Ambas foram indiciadas como adultas com primeiro grau homicídio doloso e podem ser condenadas até 65 anos de prisão. Cada uma deve pagar uma fiança fixada no valor de US$ 500 mil, de acordo o advogado Brad Schimel.

Obcecadas pelo Slender Man, as duas tinham em mente que sacrificando a colega e deixando-na para ele como prova de seu devoto, tornariam-se proxies. De acordo com a investigação, as meninas acreditavam que o Slender Man fosse o líder de um site de terror que costumavam frequentar e que ele supostamente ofereceria uma recompensa aqueles que matassem alguém. Geyser disse que matá-la parecia necessário pois o Slender Man tem a capacidade de ler mentes e se teleportar. Ela também disse que podia vê-lo em seus sonhos e estava sujeita a Slender Sickness, afirmando também que estranhamente não sentiu remorso.

O proprietário da página emitiu um comunicado após a prisão das jovens estendendo condolências às famílias envolvidas e acrescentando que não era "culpa do Slenderman ou de qualquer escritor de contos de horror que isso aconteceu."

Veja a matéria do caso abaixo:



Um fato realmente preocupante. Isso vai além das histórias que lemos sobre o Slender Man, é um caso real, um caso onde duas amigas acreditavam que poderiam se tornar proxies. Vai de cada um acreditar se o Slender Man é real ou não, mas a questão é, existem limites. Sinceramente, peço a todos que tenham consciência quanto suas ações em relação ao Slender.